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Exposição João 17 Em que consiste a obra de Jesus? Em sua glorificação, em dar a sua vida, e no cumprimento das Escrituras. João 17.1-5 Despedidas sempre são difíceis. Quem já se mudou para muito longe de sua família, ou esteve em um funeral sabe que a dor da partida é de fato algo presente em nossa existência terrena. Lembro-me quando me mudei pra Recife, para estudar no seminário. O enterro de minha avó paterna, que morou próximo de nossa casa desde minha infância até minha vida adulta. Em todo caso, ninguém quer deixar alguém que ama. É um contexto parecido que encontramos nos últimos capítulos do evangelho de João. Os discípulos estavam tristes, pois Jesus anunciava a sua partida. No capítulo 15, Cristo faz seu famoso discurso da Videira e os ramos; Ele demonstra a partir desse discurso a total dependência que a igreja tem dele. No capítulo 16 Jesus mostra que a sua ida necessária assim como a descida do Espírito, a profecia de Joel que se cumpriria em Atos 2.      

Entendendo um Pouco (pouco mesmo ;)) de Escatologia

Entendendo um pouco de Escatologia Sem. Hudson Thiago Início: Atos 1. 10-11 O termo escatologia vem de eschata-últimas coisas e logia- estudo doutrina; Fundamento da esperança e gozo dos cristãos. A escatologia não é um apêndice, e sim um pilar da teologia. Para compreendê-la de modo saudável é necessária uma visão telescópica. É importante entender a diferença da literatura apocalíptica de Daniel e Apocalipse para as literaturas proféticas. A escatologia cristã deve ser entendida a partir da tensão “Já” e o “Ainda não”. A Igreja já foi salva pela obra de Cristo (Jo.19.30) mas ainda não chegou em seu estado final. Podemos, a partir disso, afirmar que a última intervenção salvífica na história foi na cruz. O que acontecerá na volta de Cristo é a consumação da sua obra na Igreja. A perspectiva escatológica tem uma implicação ética importante. Os cristãos deveriam viver como cidadãos entre dois reinos cada qual com suas fontes, finalidades e meios distintos. O que não implic
Onde foram parar as Escrituras? Reforma Protestante e o Sola Scriptura             O dia 31 de Outubro de 2017 ficará para sempre marcado na história. Afinal são 500 Anos da Reforma Protestante. E quanta alegria, quantas comemorações estão sendo realizadas, palestras, cultos e ajuntamentos solenes para que em comunhão haja celebração pela memória do movimento que adotou para si como data-símbolo o dia em que Lutero pregou as 95 teses no Castelo de Wittenberg. Mesmo com toda essa comoção, e sem jamais desprezá-la até mesmo encorajando-a, chamo você que está lendo esse texto a refletir um pouco sobre o atual momento que vivemos na igreja. Pois, sem dúvida a Reforma foi fruto de reflexão bíblica adequada.  Quando as injustiças da ICAR* ficaram incabíveis, quando a Europa estava envolta de ignorância, não apenas teológica, e quando as trevas pareciam tão densas que era possível apalpá-las, só aí então, veio à luz. Não digo luz num sentido escatológico ou num sentido redentivo, não
Leão . Vingador. Refúgio. Redentor Naum 1.1-10 É fato que a Bíblia mesmo sendo uma unidade não é um livro só, mas sim um conjunto de livros. Estes livros têm diversos gêneros literários, como: poético, apocalíptico e narrativo. É inevitável que esses gêneros literários se misturem entre si. Por exemplo, Jó é uma narrativa escrita em forma de poesia. Jonas é um livro profético em forma de narrativa. O texto que trataremos é uma profecia em forma de salmo acróstico. Existem outros do mesmo tipo, como os salmos 119, 111 e 112. Além de que muitos estudiosos da profecia hebraica apontam que eram bastante comuns as profecias em forma de poesia. A profecia não diz respeito simplesmente ao que vai acontecer no futuro, como temos no uso atual da palavra. Mas sim tem o aspecto de Palavra viva, que vem da boca do Senhor e por isso foi preservada e mantida por Deus até os dias de hoje (Scott, Os profetas de Israel).   Naum foi contemporâneo de Jeremias, Habacuque e Sofonias  (Possível data
Creio naquilo que vivo. Vivo naquilo que creio Por: Pedro Augusto Marinho Da operosidade da vossa fé, da abnegação do vosso amor e da firmeza da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo.                                                              1Tessalonicenses 1:3. É contraditório acreditar que Jesus é o filho de Deus e viver como se Ele não tivesse existido e nem fosse voltar. A carta foi escrita aos Tessalonicenses com o propósito de Paulo expressar o amor dele para os crentes de Tessalônica. A felicidade pela firmeza da fé em Cristo além de, na maioria da carta, instrui-los a respeito da importância de viverem para Cristo para assim entender corretamente as etapas do seu retorno. Os tessalonicenses entenderam de modo distorcido o retorno de Cristo. Isso fazia muitos nem trabalhar esperando a volta iminente de Cristo. Eles acreditavam tanto no retorno iminente de Jesus que deixavam suas responsabilidades e deveres pessoais apenas para esperar o Senhor. Paulo então os exorta
Ouve (Parte Final) Dt. 6 4-9             Nesse último texto dessa pequena série sobre o Shema vamos expor sobre a parte final dessa importante declaração bíblica. Esse resumo nos mostra tanto aquilo que nós devemos crer como aquilo que nós devemos ensinar. Nada do que recebemos na fé cristã pode ser estático, mas tem que ser desenvolvido, aprofundado e passado. Lembremos que estamos falando de um texto feito para a geração do deserto, muitos conheciam apenas de ouvir as histórias sobre o povo de Israel no passado, sobre a queda de Adão, sobre a fé de Abraão, sobre o Deus que ama o povo, mas que é também é justo. Sabemos que Moisés mesmo sendo aquele que liderou Israel a sair da casa da servidão não entrou na terra prometida. E agora esse povo estava recebendo do próprio Moisés as leis, estatutos e ensinamentos para que nunca se esqueça quem é, de onde veio e para onde vai.             Sabemos irmãos, a importância crucial da educação. Não vou entrar no mérito das atuais disputa
Ouve (Parte 2) Dt. 6 4-9 Entendemos no último texto como Moisés expressou que o Senhor é nosso único Deus, como isso tem um significado profundo na vida de todos os cristãos e um impacto profundo na vida de todas as pessoas. Também trabalhamos a perfeita devoção do ser humano, pois somos chamados a amar ao Senhor de alma, coração e força, ou seja, com todos os aspectos do nosso ser, com nossa parte imortal e com nossa parte mortal. O dualismo encorajado desde os tempos dos gregos, de que o corpo é mal e de que o espírito é simplesmente bom não servem para o cristão, devemos servir a Deus com tudo que somos.             Vamos analisar agora uma parte de significado profundo e essencial do texto, no verso 5 “Estas palavras, que hoje, te ordeno...”. A Palavra do Senhor é preciosa demais meus irmãos. Carl Trueman em seu livro O Imperativo Confessional da editora Monergismo, traça um lindo encadeamento que mostra como nosso Deus é o Único também pelo fato de seu relacionamento com a